A IMPORTÂNCIA DO APROVEITARMOS O TRAJETO
Uma das várias coisas que gosto de fazer é viajar. Seja por negócios ou prazer.
Das cidades perdidas do Camboja, às selvas da África do Sul, ou às ruas lotadas de Bangcoc, sempre consigo encontrar certas coisas que significam quase o mesmo que significam no Rio de Janeiro a minha cidade tão querida ou São Paulo minha cidade atual.
Por exemplo, não importa onde eu tenha viajado, eu sempre consigo uma Coca Cola. A minha esposa falará que eu prefiro uma Heineken – e é verdade. Mas não tem o mesmo apelo e amplitude do que uma Coca Cola.
A marca, a forma e o produto da garrafa são essencialmente os mesmos em todos os lugares. Você e eu podemos confiar nos fatos que tornam confortável para nós escolher uma Coca Cola – ou talvez você seja uma pessoa da Pepsi ou das infames tubaínas – a Layla uma amiga nossa confessou essa semana que é fã das tubaínas!
Coca Cola é uma marca valiosa.
E como ela chegou neste patamar? Talvez porque, há muitos anos, havia uma visão para o produto, uma maneira explícita de comercializar esta visão e a aplicação minuciosa da marca emergiu e dominou a consciência humana.
As marcas são poderosas formas abreviadas na qual atribuímos valor ou valorizamos algo.
Elas nos ajudam a cortar a desordem barulhenta da vida para tomar decisões mais simples. Nos trazem familiaridade a algo ou alguém.
Se estamos associados a uma marca “boa”, percorremos nossos caminhos de forma mais tranquila e clara. Por outro lado, poucas coisas são mais difíceis de superar do que uma marca “ruim”.
É claro que cada um de nós estabelece uma marca pessoal.
Este “branding” pessoal é uma coisa comum na vida corporativa de hoje.
Estabelecer uma marca, nos faz sermos reconhecido por outros, e pode garantir que o nosso valor exclusivo seja reconhecido.
Um amigo gaiato dizia que isso poderia lhe garantir a tal da empregabilidade – numa tradução livre – poderíamos conseguir manter o nosso emprego.
A marca também pode ser um item importante ao iniciar um novo programa de Inteligência Competitiva.
Muitos anos atrás – por um motivo de demissão – assumi temporariamente a área de brindes corporativos junto com de análise.
Adivinha o que as pessoas me pediam? Quem falou BRINDES – acertou!
Eu respondia gentilmente que brindes eu não poderia dar, mas se eles tivessem um problema de negócio que uma análise competitiva poderia apoiar – eu toparia. A maioria das pessoas dava de ombros e ia embora. Alguns topavam o caminho da análise.
A marca da função de inteligência que nós desenvolveremos nos dará a capacidade de realizar grandes coisas – principalmente de indicar o que fazemos – e as pessoas poderem entender como podemos ajudar.
Em alguns artigos anteriores, já falamos sobre definir alguns padrões e sugerimos elementos de marca na etapa quando estamos falando em criar uma visão.
Agora é hora de tornar explícitos os elementos críticos da marca da função de inteligência.
A MARCA DA FUNÇÃO DE INTELIGÊNCIA
Então, aqui estão eles.
Três elementos de marca criativos para a função de inteligência competitiva incluem:
UM LOGOTIPO
Sim, um logotipo. Isso pode parecer trivial para nós, mas é importante.
Em primeiro lugar, o fato de que o logotipo está lá ou não será pouca coisa.
No entanto, ao longo do tempo, isso se tornará a marca que diz:
“Nós monitoramos o mercado, nós monitoramos os competidores entre outros atores importantes, analisamos e suportamos decisões. Além disso preparamos e revisamos este material e defendemos as interpretações e perspectivas que estão incluídas – e fizemos isso com o apoio das áreas”.
Nós podemos usar este logo em um e-mail, nas nossas apresentações, white papers e boletins informativos e insights que produziremos com a nossa equipe e áreas da empresa.
Numa grande organização, a função de inteligência está espalhada em diversos departamentos, portanto muitas outras pessoas apresentarão informações competitivas, mas nenhuma terá o “selo de aprovação ou a marca”.
É importante que nós consigamos produzir trabalhos dignos deste selo.
UM ALVO
É possível definir o nosso mercado alvo de forma ampla (por exemplo, “todos na empresa”). Se fizermos isso, a nossa campanha de comunicação, sensibilização e de marketing refletirá esse público.
Mas, já descobrimos quando estamos procurando uma dor para chamar de nossa – que o público principal devem ser líderes seniores da empresa.
Este é um pequeno grupo que compartilha certas características (por exemplo, eles são ocupados, orientado a valores, pensadores de longo prazo, pressionados, inteligentes, céticos e etc – e nem sempre possuem todos os aspectos mencionados).
Nossos esforços de comunicação e de marketing devem se concentrar neles e sobre o que eles mais importam.
O desafio é identificar como estas pessoas preferem se comunicar, como chegam às decisões e às coisas chaves que impulsionam o tempo de suas decisões.
Uma vez que isso seja compreendido, nós temos o nosso “alvo”. Agora, devemos apontar as nossas flechas e pedras de suporte de decisão de acordo com as necessidades deste público.
UM MÉTODO QUE É TODO NOSSO
Embora muito do que estamos transmitindo seja para a pessoa que trabalhe na função de inteligência (ou grupo), o simples fato é que o sucesso do esforço da função de inteligência depende de relacionamentos fora da equipe e função de inteligência.
Assim, o método de trabalhar com outros com sucesso é primordial. A inteligência em rede é fundamental.
O aspecto desafiador deste método é que nós nos encontraremos envolvidos com uma ampla gama de especialistas e personalidades.
Dar valor para obter valor, creditar outros generosamente, orquestrar discussões estimulantes para esclarecer significados, ter conversas silenciosas em configurações seguras e assim por diante irá nos diferenciar além da medida.
O nosso método (além de todos os outros) é a nossa intensa “orientação para as pessoas”.
Ok, apresentar a marca significa que nós estamos apenas começando.
Tenhamos em mente que nós não seremos perfeitos e que todas as peças não estarão no lugar imediatamente.
No entanto, ao longo do tempo e com constante atenção, a marca de inteligência competitiva que nós estamos introduzindo nas pessoas será reconhecida e valorizada em toda a nossa organização.
Já paramos para refletir como estamos realizando as tarefas que estão por vir?
Tenhamos em mente que devemos obter as ferramentas certas e cultivar a nossa marca na função de inteligência.
É a nossa inteligência competitiva, para a sua vantagem competitiva.
Grande abraço,
Nícolas Yamagata
[email protected] I https://www.intelligencehub.com.br
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