Cuidado com as empresas de serviços e consultoria que dizem que sabem o que entregar e como entregá-lo à sua organização sem ao menos falar com vocês. Seja especialmente cauteloso
segunda-feira, 11 julho 2022/Published inGás e Energia
O senso comum é comum mesmo? O senso comum é comum mesmo? O primeiro requisito para ser competitivo é saber o que os outros em seu espaço estão oferecendo ou planejam
O DNA DOS MESTRES A maestria da função da inteligência importa. Ela é relevante para todos os setores e qualquer empresa pode adotá-la. Tornar-se um mestre demanda tempo, e o
JACQUELINE MOTTA Diretora de Operações Intelligence Hub Executiva com mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de estratégias de marketing, planejamento estratégico, inteligência de mercado e gestão de projetos,
Na Série Papo de Inteligência, de Junho de 2020, conversamos com Claudio Hermolin. Claudio é presidente da BrasilBrokers e Ademi-RJ, e VP do Secovi SP. Claudio falou com Eduardo Lapa e Nicolas Yamagata, da Intelligence Hub sobre o momento do mercado imobiliário no Brasil e a importância de Inteligência de Mercado neste setor, principalmente no momento que o país e o mundo vivem. Claudio abordou aspectos como venda de produtos de alto valor agregado vs. Momento econômico, falou sobre a queda de vendas em todos os segmentos de imóveis, além da queda em crédito imobiliário. Falou no novo jeito do cliente comprar, e a possibilidade de toda a jornada do cliente ser feita via ferramentas digitais. Hermolin ressaltou ainda a importância de manter bases de dados bem tratadas, processos contínuos de alimentação e gerenciamento dos dados, a importância da decisão junto ao cliente vendedor e cliente comprador, ser suportada por dados, informações e análises e coloca a inteligência de mercado como Diferencial competitivo. A Intelligence Hub atuou durante dois anos junto à BrasilBrokers no sentido de deixar todo o processo funcionando da melhor forma possível.
Renato Padredi, Gerente de Produtos da Brasilprev, participa do Papo com Inteligência falando sobre o mercado de previdência, suas mudanças e desafios.
Padredi iniciou nos falando sobre a mudança no mercado de previdência. No início, o mercado tinha pouca disponibilidade de produtos, com baixo grau de atenção ao cliente no que tange à customização.
O mercado foi mudando, a percepção do cliente também foi ficando mais elaborada e veio a necessidade de readequação na abordagem, desde a concepção do produto, até a passagem por um momento de venda mais consultiva e focada na necessidade do cliente.
Padredi fala que além da mudança do mercado do ponto de vista do consumidor, também houve muita mudança na forma de vender. Ingressaram novos canais e novas empresas, iniciaram alianças entre empresas que podem fazer cross selling, e na opinião de Renato, isto é bom. O mercado fica mais maduro e clientes e fornecedores mais qualificados.
Por fim, Renato apresenta os desafios de mercado, a crise gerada pelo COVID19, Coronavírus, e a perspectiva importante da inteligência de mercado!
A CONSTRUÇÃO DE UMA MENTALIDADE Uma carreira de inteligência pode soar como uma proposição de trabalho exótica. Talvez você esteja pensando que precisará de um sobretudo grande o suficiente para
Levantamento mostra que um a cada três empresários acredita que a indústria brasileira precisará dar um salto de inovação nos próximos 5 anos Inovação é uma questão de sobrevivência para
Levantamento mostra que um a cada três empresários acredita que a indústria brasileira precisará dar um salto de inovação nos próximos 5 anos
Inovação é uma questão de sobrevivência para os negócios do País. Isso é o que aponta pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com divulgação preparada para esta segunda-feira, 10, durante 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, que acontece em São Paulo.
O levantamento mostra que um a cada três empresários acredita que a indústria brasileira precisará dar um salto de inovação nos próximos cinco anos para garantir a sustentabilidade dos negócios em curto e longo prazos.
Para 31% dos CEOs, presidentes e vice-presidentes de 100 indústrias, o grau de inovação da indústria será alto ou muito alto nos próximos cinco anos, principalmente por necessidade. “Diante de uma nova revolução industrial, a inovação ocupa papel primordial, mais importante do que nunca. No limite, nossa capacidade de inovar é que determinará quem fica com as portas abertas e quem vai desaparecer nesse ambiente de crescente pressão tecnológica e de sofisticação de mercado”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), a pesquisa aponta que 44% dos executivos indicam que as atividades de inovação respondem por mais de 20% do faturamento de suas empresas. Atualmente, 31% dos entrevistados disseram empregar mais de 5% do orçamento em inovação.
Financiamento
Com relação ao financiamento de atividades de inovação, a pesquisa aponta que 55% das empresas utilizam recursos próprios para esse fim. Esse porcentual é maior que o verificado em 2015, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez, e 40% das empresas declararam usar apenas recursos próprios.
Além disso, diminuiu de 55% para 40% o número de empresas que usam combinação de fontes. “Os dados sugerem que a escassez de recursos públicos não deixou alternativa para as empresas além do uso de capital próprio”, afirma a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, acrescentando que a experiência internacional mostra a importância do investimento público para alavancar os desembolsos privados em inovação.
Entre as empresas que não utilizaram outras fontes de financiamento, 56,4% afirmaram ter dificuldade em obter financiamento. Para contornar a situação, o setor privado sugere medidas como: ampliação do acesso aos fundos de financiamento (26%), a redução da burocracia (22%) e a promoção de estímulos à inovação por parte do governo (18%).
Pouco inovador
A pesquisa mostra ainda que, atualmente, apenas 6% dos entrevistados consideram a indústria brasileira muito inovadora. Em 2015, esse porcentual era de 14%. Na edição deste ano, 49% dos empresários consideram o grau de inovação da indústria do País baixo ou muito baixo, ante 62% verificados em 2015.
Para esses empresários, justificam a avaliação negativa a ausência da cultura de inovação no País e nas empresas, citada por 25% dos empresários; a falta de financiamento e investimentos em inovação (18,8%), e o cenário de crise econômica (14,6%).
Com relação aos fatores externos à empresa que dificultam a inovação no País, os entrevistados apontaram em primeiro lugar o custo da inovação e a falta de financiamento (28%), seguido do excesso de burocracia (27%), e a baixa qualificação de profissionais (18%).
A CNI destaca ainda que, de acordo com os empresários, a mão de obra é pouco preparada para inovar e a educação brasileira é pouco alinhada à inovação. A pesquisa ouviu ainda os empresários sobre quais medidas poderiam ser adotadas pelo governo para estimular a inovação.
Os executivos apontaram principalmente a ampliação e o barateamento do financiamento à pesquisa e desenvolvimento (25%) e a desburocratização de processos (21%). Com relação ao poderia ser feito pela própria iniciativa privada, os empresários reconhecem a necessidade investir mais em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e em novas tecnologias (19%) e se aproximar mais de universidades de centros de pesquisa (14%).
Apesar dessa avaliação negativa, 96% dos empresários disseram que a inovação é parte estratégica de suas empresas e 54% consideram suas empresas inovadoras ou muito inovadoras. A pesquisa foi feita entre os dias 4 de abril e 13 de maio, com uma amostra de 100 líderes empresariais.