ATITUDE EMPRESARIAL E A FUNÇÃO DE INTELIGÊNCIA
Nenhum recurso produtivo é capaz de operar com níveis de eficiência tão baixos quanto o ser humano.
As poucas empresas que conseguiram acessar esse reservatório de capacidades e atitudes humanas deram saltos de produtividade que a levaram por muito tempo a liderar seus respectivos segmentos.
Acima das competências e do salário, o que gera eficiência é a atitude – aquela que Peter Drucker chama de ATITUDE EMPRESARIAL, que faz com que cada um encare o seu emprego, o seu trabalho e o seu produto/serviço da forma como um gestor os vê, ou seja, com visão do todo e espírito de colaboração. Além disso milhares de pessoas no mundo buscam algo mais profundo. Vocação.
RESILIÊNCIA – UMAS DAS GRANDES CARACTERÍSTICAS DA VIDA
A Resiliência é uma das características mais importantes do ser humano. E condição importante para seguirmos em frente e darmos a volta por cima.
A resiliência pode ser entendida como um sistema de adaptação que permite a vivência de adversidades, traumas e situações estressantes (saúde, trabalho entre outros temas) numa atitude de disposição para a mudança e portanto para a aprendizagem. A resiliência é um processo que acontece através da interação da pessoa no seu contexto.
Uma empresa resiliente é uma corporação inteligente, reflexiva, onde as pessoas podem exercitar sua inteligência, liberdade de expressão e responsabilidade pelos atos e ideias.
Um Hub de inteligência é resiliente por natureza. Une informação mercadológica em larga escala, datasets, tecnologias para processar grandes volumes de informações, modelos analíticos, rede de experts para suportar decisões importantes, que monitore o mercado de forma sistemática e gere análises e planos de ação.
Um Hub une pessoas, informações e tecnologias gerando valor que nenhum indivíduo pode criar sozinho.
E A ATITUDE?
Que iniciativas podemos desenvolver em nossas empresas para transmitir esse sentido de responsabilidade empresarial à nossa equipe?
Diríamos que passando a eles (a equipe) a importância de se sentirem VOLUNTÁRIOS, no sentido de que voluntários se alistam para uma causa e o trabalhador do conhecimento, o trabalhador de inteligência de mercado gosta e vibra com a “máquina funcionando”.
Ele faz parte de um grupo que retém organizadamente inteligência e ele participa de processos decisórios seja numa abordagem de pré-venda, seja em um cronograma de projeto, seja em um delivery ad hoc, seja ainda na estruturação de uma academia interna.
Ele voluntariamente faz parte do negócio e a empresa passa a fazer parte da sua vida de uma forma bastante positiva seja porque cria para ele um ambiente altamente favorável para que ele continuamente se capacite, seja porque ele se sente parte de uma comunidade imbatível, seja ainda porque ele se sente estável (sem a necessidade de ficar com um olho no peixe e outro no gato ao final de cada projeto que participa), seja sobretudo por que ele lida com projetos adequados à sua sabedoria (e não em alocações forçadas).
Nesse ambiente o trabalhador de inteligência de mercado pode se posicionar como um líder situacional e é incentivado a isso, seja porque a empresa é transparente com ele em termos das perspectivas e caminhos que está adotando, seja enfim porque ele tem uma remuneração adequada à sua produtividade e à produtividade do Modelo de Atendimento como um todo.
É dessa forma que a Intelligence Hub age e ademais das tecnologias e metodologias adotadas é dai que vem a força da competência alta do nosso bureau: EQUIPE COM ATITUDE EMPRESARIAL.
O MECANISMO DA EQUIPE É IMBATÍVEL
Como sabemos existem duas categorias maiores de conhecimento, o conhecimento explícito e o conhecimento tácito.
O que portalizamos para reúso é o conhecimento explícito – a proposta, o projeto, o contrato, a solução específica para cada vertical, para cada cliente, as lições aprendidas enfim.
Acessado o conhecimento explícito, podemos (e devemos) validá-lo com o conhecimento tácito (nada substitui o conhecimento tácito – que é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, pela experiência).
A dupla imbatível a que nos referimos a pouco vem do somatório do conhecimento explícito com o conhecimento tácito.
Como é possível validar o conhecimento explícito com o tácito? Quando temos uma equipe de baixo turn-over onde os profissionais de nível sênior (onde normalmente está a maior parte do conhecimento tácito) estão acessíveis para serem consultados pela equipe que anteriormente acessou via portal, frameworks e artefatos disponíveis. Nestas interações normalmente o conhecimento explícito é encapsulado.
Concluindo, a INTELLIGENCE HUB investe detidamente em sua equipe, e espera dela em resposta a ATITUDE EMPRESARIAL preconizada por Drucker.
Na Intelligence Hub, diariamente trabalhando com a função de inteligência, vamos nessa direção e vemos resultados cada vez mais interessantes.
E na sua empresa? Como está a Atitude Empresarial e a Função de Inteligência?
Reflita sobre isso.
É a nossa inteligência competitiva, para a sua vantagem competitiva.
Hélio Muniz e Nícolas Yamagata