Inovar se tornou definitivamente uma questão essencial para qualquer empresa que deseja ter uma atuação de sucesso no mercado. Em tempos de uma forte concorrência e a necessidade de criar diferenciais para conquistar os clientes, esse processo ganhou ainda mais relevância. No entanto, é comum se deparar também com alguns desafios para implementar a gestão da inovação. Afinal, isso é realmente necessário?
Sem dúvida alguma. Ainda assim, há diferenças importantes entre simplesmente fomentar a inovação e submetê-la a um processo de gestão. Pensando nisso, criamos este conteúdo para esclarecer de vez a questão.
Mostraremos aqui como exatamente surgiu o conceito, qual é o seu papel nos negócios, de que forma a gestão impulsiona o desenvolvimento e como é possível aplicar essa estratégia na sua empresa. Confira!
Desde a primeira revolução industrial, o mercado é marcado por momentos de disrupção, geralmente capitaneados por um nome, uma empresa. Produtos de qualidade? Sim. Bons líderes? Também. Profissionais capacitados? Sem dúvida. Entretanto, performance e controle sozinhos não são suficientes para promover uma quebra de paradigma — a inovação sim.
No início do Século XX, por exemplo, a General Eletric (fundada por Thomas Edison, o inventor da lâmpada elétrica) revolucionou a indústria ao estabelecer os primeiros laboratórios de pesquisa do setor. Em seguida, a DuPont se tornou pioneira do mercado de capitais ao adotar cálculos de retorno sobre investimentos. A Procter & Gamble’s, por sua vez, nos apresentou os primeiros bens de consumo embalados.
A lista se estende por mais de cem anos, passando pela automação computadorizada até chegar à transformação digital. Entretanto, o número de empresas também se multiplicou, gerando um ambiente de criação mais rápida e grande densidade de produtos e serviços.
Assim, a gestão da inovação surge como um processo de sistematização do uso estratégico do desenvolvimento de produtos, serviços e ideias. Nesse sentido, o conceito envolve gerenciar práticas, métodos, ferramentas ou, até mesmo, um departamento inteiro.
Tratar a inovação como parte da estratégia de negócios significa adotá-la como mecanismo capaz de criar valor para a empresa. Isso exige dos gestores a capacidade de identificar oportunidades e modificar o modo de trabalhar da organização para que ela seja capaz de conquistar resultados cada vez melhores.
Para sustentar essa prática, um dos pilares da gestão da inovação é o uso de uma solução digital para processar e aplicar as ideias desenvolvidas, seja coletando dados do sistema de gestão (ERP) ou CRM, seja de outros meios. Vale destacar que algumas mudanças significativas devem ocorrer na dinâmica interna da empresa, a começar pelo mindset dos colaboradores.
Colocar uma ideia disruptiva em prática é uma coisa. Sistematizar a inovação como instrumento de geração de valor é outra, e isso exige uma cultura inovadora. Grosso modo, os profissionais devem entender os objetivos a serem alcançados e os meios para fazer isso. Para entender os detalhes dessa nova dinâmica, veja a seguir algumas das práticas adotadas por uma gestão da inovação em plena execução:
São apenas alguns exemplos de formas de trabalhar que dependem de uma gestão eficiente dos recursos à disposição e do fomento à cultura inovadora. As práticas podem ir além, de acordo com as demandas e características de cada empresa.
Vale ressaltar, entretanto, que é fundamental contar com uma ferramenta, como um bom ERP, para gerenciar essas atividades de forma a mantê-las alinhadas aos objetivos do negócio.
A gestão da inovação estabelece bases para um desenvolvimento submetido a um controle estratégico. Isso significa promover a criação e utilização de novos produtos e serviços sem abrir mão de planejamento e previsibilidade sobre os resultados. Afinal, inovar exige investimento. Investir, por sua vez, exige que os objetivos sejam analisados quanto à probabilidade de trazerem bons resultados.
O fato é que essa nova forma de trabalhar permite que as empresas se aproximem de outros atores (fornecedores, clientes, parceiros estratégicos etc.) para alinhar seus objetivos e trabalhar de forma cooperativa. A inovação aberta é um bom exemplo disso: por meio da gestão da inovação, cada vez mais empresas atraem clientes e fornecedores para participar do desenvolvimento de ideias e produtos.
Consequentemente, a empresa se torna mais flexível, ágil e capaz de criar com base nas demandas e oportunidades do mercado.
Mas, afinal, como trazer o conceito para a realidade da minha empresa?
O primeiro passo é fomentar uma estratégia de gestão que inclua o mapeamento de oportunidades e riscos em cada atividade. Isso deve ser feito tanto na estratégia de negócios(ou seja, no setor em que a empresa atua) quanto nos departamentos da empresa. No primeiro caso, o objetivo é coletar dados para gerar insights sobre possíveis novos produtos e serviços. No segundo, o escopo é o método de trabalho, que deve ser melhorado continuamente.
Além disso, é crucial não abrir mão da previsibilidade. Sempre que uma oportunidade é identificada, a ideia concebida deve ser alvo de uma análise de lucratividade. Afinal, submeter a inovação a um processo de gestão é exatamente fugir dos investimentos incertos, ou tiros no escuro. Boas ideias sem fortes garantias de retorno são problemáticas, pois podem comprometer financeiramente a empresa — ainda que nenhuma ideia deva ser simplesmente descartada.
Somado a isso, temos a gestão de equipes criativas. O cerne da ação disruptiva está na cultura inovadora de uma organização. Nesse sentido, saber usar com inteligência os recursos à disposição não envolve simplesmente rever softwares e demais ferramentas: é preciso conhecer os profissionais, envolvê-los nas discussões estratégicas e colocá-los em atividades nas quais eles podem ter maior rendimento.
Por fim, vale destacar a importância de lideranças capazes de motivar as equipes. Afinal, por mais consciente que os colaboradores estejam em relação aos objetivos da empresa, é essencial que eles estejam engajados nas atividades — algo que começa pela valorização do trabalho individual e coletivo, por exemplo.
São mudanças significativas e desafiadoras, mas que podem ser enfrentadas com tranquilidade por organizações que acreditam na criatividade e no potencial das suas equipes. Se a gestão da inovação é uma tendência que veio para ficar, não há tempo a perder. Coloque a tecnologia para trabalhar a seu favor e adote essas práticas para melhorar a performance da sua empresa e conquistar mais espaço no mercado!
Fonte: Totvs