UM RESUMO DAS RELAÇÕES DAS STARTUPS E AS EMPRESAS
Afinal de contas, o que é uma Startup?
Entende-se por startup uma empresa jovem e extremamente inovadora em qualquer ramo de atividade ou área e que procura desenvolver um modelo de negócio rentável, escalável e repetível.
E as empresas, o que elas tem com isso?
Cada vez mais empresas apostam em abrir as suas portas à inovação através de programas de aceleração que têm como principal objetivo criar parcerias com startups a inovar na sua área de influência.
O PAPEL DA VISA DO BRASIL
A Visa enxergou na inovação aberta uma grande oportunidade para construir o futuro dos meios de pagamento junto com os mais diversos players do mercado. A Visa assumiu o compromisso de protagonizar e potencializar a revolução da indústria de meios de pagamento e acredita que a inovação aberta é um dos caminhos para garantir rapidez dessa transformação de forma eficaz e segura.
Em entrevista o Diretor Executivo de Inovação da Visa do Brasil, Erico Fileno, explicou “que o conhecimento pode estar nos mais distintos lugares da cadeia de valor de uma empresa, por isso, quem deseja investir em inovação deve abrir as portas de sua organização para ideias que venham de fora, sejam parceiros, universidades ou outras empresas”.
O Track é um programa da Visa do Brasil em parceria com a GSVlabs, representada no Brasil pela Kyvo, para a seleção e investimentos em startups fintechs e isurtechs no país. Depois de mais de 180 inscrições, 5 foram as startups selecionadas:
- Empresa de tecnologia financeira que adiciona transparência aos principais serviços de câmbio no mundo.
Dataholics – Eficiência financeira
- Plataforma única que capta e estrutura milhões de dados de pessoas que estão em redes sociais como Facebook, Linkedin, Google+, Twitter e outras, gerando um fluxo de segurança para transações financeiras.
- Plataforma de negociação de bitcoins e ativos digitais.
- Plataforma focada em aumentar a receita de segmentos, desburocratizando e simplificando a comercialização de seguros e serviços financeiros, que pode transformar o corretor de imóvel, por exemplo, em um vendedor de seguros, monetizando mais.
- Empresa que trabalha diversos métodos alternativos de verificação e autenticação do portador, contra fraudes. Tem por objetivo gerar mais segurança, de forma diferente, criativa e uma opção a mais para autenticar e facilitar o processo.
STARTUPS PODEM SE VALER DA FUNÇÃO DA INTELIGÊNCIA DE MERCADO
A Intelligence Hub está participando do programa de Aceleração da Visa do Brasil, através do seu diretor executivo, Nícolas Yamagata, que está apoiando o programa com a mentoria de duas atividades: Market Research e Competitive Analysis.
Foram confirmados mais de 30 mentores no Brasil, além dos empresários e executivos que fazem parte da rede do GSVLabs. É muita gente boa junta na busca de novas soluções para a indústria de meios de pagamento.
MARKET RESEARCH
Na cadeira de Market Research, trouxemos uma visão ampliada sobre a atividade, trazendo conceitos, exemplos aplicáveis, metodologias, frameworks e usos para cada tipo de abordagem.
A estrutura da Mentoria de Market Research foi dividida em 4 blocos de conteúdos e exemplos práticos:
- Visão básica para alinhamento – Além do Market Research
- Visão básica do Mercado Cartões
- Visão Soluções Fintechs e InsurTechs
- Cases e Aplicações no Mercado
Materiais de Apoio
- Inteligência Competitiva – Conceitos Gerais
- Técnicas de Entrevista
COMPETITIVE ANALYSIS
Na cadeira de Competitive Analysis tratamos dos seguintes temas juntos as startups:
- Competitive Analysis
- Modelo Farout
- Metodologias de Analises
- Cases e Aplicações no Mercado
Materiais de Apoio
- Framework Análises Entrevistas
- Apostila Análise Competidores
- Apostila Técnicas de Analise
Tenho alguns amigos que estão investindo em startups no mercado europeu, mais especificamente em Portugal. Lendo um artigo recente da Informa D&B empresa de inteligência sediada em Portugal, a informação que me chamou a atenção foi que em 2016 nasceram cerca de 37.399 startups por lá, o que representa um crescimento de 3,3% em relação ao período.
Segundo este mesmo estudo, registrou-se um aumento na ordem dos 8,4% no número de startups que fecharam as portas. Estas conclusões levantam uma questão relevante sobre a qual seja importante refletir: Porque é que uma parcela significativa das startups não é bem sucedida? Além das questões relacionadas a recursos humanos, capital e gestão, dois itens me chamaram a atenção:
Fraca percepção da concorrência.
- Em virtude da crença na originalidade da sua ideia de negócio, os empreendedores menosprezam muitas vezes a sua concorrência (ou não fazem uma análise exaustiva ao mercado), o que pode levar a que sejam facilmente ultrapassados pelas empresas rivais.
O produto/serviço idealizado não satisfaz uma real necessidade do mercado.
- Este erro deriva frequentemente de uma prospecção de mercado insuficiente e de um conhecimento pouco aprofundado do mercado-alvo.
No Brasil também não é diferente. Tanto em empresas consolidadas e nascedoras vemos que a essência da boa função da inteligência tem bom uso e é altamente acionável.
A boa função da inteligência foca na análise estratégica dos negócios que responde a questões as quais os decisores são confrontados. Para responder a estas questões estratégicas precisamos de “inteligência” e não somente de informação.
É preciso dispor de insights acionáveis para tomar decisões informadas e desenvolver estratégias vencedoras. Mas também, e muito importante, é ter uma filosofia e cultura de gestão que inclua a Cultura de Inteligência como base para evoluções, testes e hipóteses recorrentes sobre o seu mercado, seus clientes e concorrentes.
As startups do programa Track já estão de alguma forma sensibilizadas para o tema e estão praticando com maior ou menor intensidade a função de inteligência em suas iniciativas.
E as suas empresas e startups – já estão praticando?
A Intelligence Hub agradece a Visa do Brasil, a Kyvo, a GSVlabs e as startups envolvidas e a todas as pessoas envolvidas no projeto pela oportunidade da troca e aprendizado contínuo.
É a nossa inteligência competitiva, para a sua vantagem competitiva.
Forte abraço,
Nícolas Yamagata
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