Já basta! A nossa vida de trabalho é ocupada o suficiente sem que alguém nos diga que precisamos fazer ainda mais coisas!
Há um tsunami de demandas de nossos chefes, subordinados e clientes. E chegando em casa, ainda temos que namorar a nossa esposa (opa), senão já viu que a competição está marcando cerradinho e junto.
Já perceberam que há pouco tempo para verificar o nosso e-mail? Não importa responder à enxurrada de pedidos, reuniões e outras atividades necessárias. Temos que ser presentes, on time, just in time. E depois há o ambiente de negócios onde a sobrevivência sozinho pode parecer ser um objetivo elevado ao sonho.
Lembre-se:
A inteligência é uma função social. Sozinhos morremos de inanição.
NÃO CHORE MAIS
Muitas vezes queremos dizer: Por favor! Não mais! Please! Agora não! Não para mim! Cacildis!
São muitas as dores e os traumas. São muitas coisas e as demandas não cessam.
Por outro lado, nos tempos em que vivemos as vulnerabilidades em negócios nunca pareceram tão claras para nós.
Muitas pessoas boas que você conhece e que estão fora do mercado de trabalho estão sofrendo por inúmeras razões. Estagflação, indicadores ruins, faltas de perspectivas, projetos inacabados, uma lista sem fim de coisas desanimadoras.
Você que lê esse texto se esquivou da chuva de balas até agora, mas você lá no seu eu mais íntimo sabe o que a sua empresa precisa fazer para melhorar e você quer garantir a sua “empregabilidade e trabalhabilidade”, como dizia o Duduzinho amigo meu da TI.
Se a empresa não ganhar o se quinhão, o seu trabalho, a sua vaga pode ser a próximo a extinguir.
No seu momento mais íntimo, pensando consigo mesmo, lá com seus botões, você se lembra de um tempo, não muito tempo atrás, quando a ambição e possibilidades que você tinha na vida motivava mais do que o medo da não realização.
Fomos todos jovens e por si só invencíveis e sonhadores.
Sonhar é bom, realizar melhor ainda.
SE NÃO TENTARMOS, NÃO VAMOS GANHAR NUNCA
Você que está lendo este texto sabe que todo mundo anda em ciclos perpétuos de nascimentos, mortes e renascimentos.
Se voltarmos no passado, no aqui e no agora, veremos em nossas memórias que já gostamos daquele tempo mais tranquilinho. Já gostamos do tempo de sombras e águas frescas.
O passado talvez fosse uma época de competição não tão acirrada, ganhava-se, perdia-se, fazia-se o bom combate. Naquela época de outrora dominávamos o pensamento, o medo e as incertezas.
Se por acaso caíssemos, depois do sétimo tombo, com garra, levantávamos pela oitava vez e crescíamos enquanto profissional.
E o que mudou? Tudo e nada.
Talvez seja hora, aquela hora de pensar em vencer novamente. É hora de levantar a poeira e tomar a dianteira dos concorrentes, colocar neles dois sapatos de pés esquerdos – e depois pedir gentilmente para eles avançarem com velocidade na corrida do mercado e contra atacar.
É hora de montar estratégias que compreendam as realidades do mercado, que acentuem os pontos fortes da sua empresa e que explorem as fraquezas de seus concorrentes.
Como você – que está lendo este texto – vai fazer tudo isso?
Você precisa de informações.
Você precisa saber o que mudou.
Você precisa saber como você pode reagir e responder às novas situações de mercado melhor do que seus concorrentes.
Fontes de Informações. Existem muitas fontes de informação boas – seus contatos, revistas especializadas, relatórios de notícias, websites e muito mais.
Todo mundo tem acesso a tais coisas. No entanto, você não vai encontrar o que você precisa para completar a sua análise estratégica, esclarecer a nova visão do mundo ou inspirar e alinhar sua equipe apenas olhando lá.
A informação até pode ser barata, mas a sabedoria custa caro.
Essas coisas vêm de uma visão competitiva personalizada para as suas preocupações e cultura empresarial.
Lembre-se que seres humanos consomem ativos informacionais e analíticos de forma diferentes.
Isto tem relação com a cultura empresarial e o modo como decidimos.
A VISÃO CONSTRUTIVISTA
A exibição taylor made, aquela visão personalizada, a solução desenhada a quatro mãos de forma construtivista, aquela situação de concepção de modelos que você entende porque você ajudou a construí-los.
Construa junto – e verá que esse é um momento do CLICK.
É um momento do click porque a sua equipe compreende os modelos, justamente porque eles foram desafiados em vários momentos em debates e discussões. Finalmente, você como executivo inteligente que é, possui os resultados porque você processou a informação e se sente confiante sobre os seus significados. Você fez e foi parte intrínseca da solução.
Quando a visão está com a cara da sua empresa e alinhada por todos, é possível que você tenha tudo que você precisa para concluir o processo, e tenha não só o engajamento do seu time, assim como o patrocínio de seus sponsors.
Essa é uma boa maneira de fazer as coisas andarem rapidamente.
Pense de forma construtivista, tratando a causa e não o sintoma.
MINI TESTE PARA UM CÉTICO
Geralmente nos deparamos com pessoas que tem tudo, ou dizem que o têm, mas quando começamos a questionar positivamente, a incomodar com perguntas e questões chaves sobre suas missões críticas e desafios aparecem algumas coisas interessantes. E ali naquela dorzinha não respondida, naquela mexida de cadeira e pose, naquela dorzinha que incomoda o fígado – é onde podemos trabalhar.
Abaixo preparei um mini teste e diagnóstico para um cético, ou segundo uns de meus sócios, artefatos que todo bom gestor de inteligência tem que ter nas mãos.
Peço que faça uma pequena reflexão e verifique se você tem essas coisas.
MINI TESTE PARA UM CÉTICO – ARTEFATOS QUE TODO GESTOR INTELIGÊNCIA DEVE TER:
- Quick Scan: Um resumo atualizado das tendências do mercado (por exemplo, tecnologia, demografia, produto).
- Company Snaphot: Um resumo completo dos principais concorrentes e suas estratégias (por exemplo, M&A, financeiro, desenvolvimento de produto, investimentos e etc).
- Golden Questions: Uma lista atualizada das principais questões não respondidas pelos seus concorrentes e que podem ser gaps e oportunidades para sua empresa.
- Atributos e Features de Produtos: Um mapa da linha de produtos e serviços mostrando segmentos competitivos e produtos da concorrência.
- Gaps: Um processo de análise de lacunas destinando a identificar, rastrear e fechar os gaps competitivos.
- Social: Um processo para envolver significativamente as equipes em atividades de inteligência competitiva em rede.
- Market Scan: Uma maneira regular para medir a eficácia da estratégia baseada em movimentos de concorrentes conhecidos e prováveis.
Ah. Esta lista pode incluir muitos outros itens!
Todos estes itens abordam um aspecto chave da compreensão do ambiente competitivo, para que melhores estratégias vencedoras possam ser desenvolvidas e implantadas.
Talvez seja hora de você se envolver com inteligência competitiva de uma forma mais profissional e estruturada?
Talvez o ambiente tenha melhorado apenas o suficiente para considerarmos que “ganhar ou deixar de perder ” seja a melhor meta e ação para você e sua empresa.
Se assim for, em seguida, procure um profissional de inteligência competitiva que possa ajudá-lo a obter as informações , criar os modelos , processar a informação e formular estratégias vencedoras eficazes em conjunto com você.
Tenha isso em mente.
É a nossa inteligência competitiva, para a sua vantagem competitiva.
Grande abraço,
Nícolas Yamagata