Um Camaleão Vestido de Branco
No mercado de saúde para acompanhar os concorrentes mais próximos é preciso ter perspicácia, acesso a especialistas de toda a cadeia para coletar, organizar e analisar para geração de análise competitiva.
No panorama cada vez mais movimentado do segmento de saúde, é fundamental saber o que e como seus concorrentes estão se desenvolvendo. Análise de pipeline, previsões de vendas, patentes, as últimas notícias de conferências, são apenas alguns dos temas a serem avaliados e analisados.
TEMPOS DE MUDANÇAS
Há espaço ainda para avaliar informações críticas de saúde acerca dos pipelines de novos medicamentos, a entrada em novos negócios, análises de retornos financeiros, previsões e perfis de empresas.
O segmento da saúde está vivendo um período de mudança e cinco novos fatores estão levando a este novo desenvolvimento, segundo pesquisa realizada pela PwC´s Health Research Institute. Depois de décadas de resistência a mudanças, o segmento da saúde agora deve lidar com desenvolvimentos recentes, que estão acontecendo rapidamente.
PEQUENAS PROVOCAÇÕES
Há cinco fatores que devem mudar o segmento da saúde em breve:
1 – A influência crescente do consumidor
- Os pacientes agora possuem muito mais acesso a dados e estão sempre determinados a achar as opções dentro do segmento da saúde que beneficiam a eles e a seus bolsos.
- A transparência de preços permite que eles comprem tranquilos medicamentos no conforto do lar, enquanto programas que conectam e informam os consumidores estão se tornando mais comuns.
2 – A transição para o tratamento baseado na qualidade
- Esse fator é o que provavelmente vai produzir mais resultados imediatos e em larga escala, já que as várias instituições de saúde estão pressionando para implementar modelos de pagamentos alternativos em seus programas. Essa mudança pode produzir novas fontes de transformação no segmento da saúde.
3 – O aumento do uso da tecnologia
- Além da adoção de sistemas de prontuário eletrônico, novas tecnologias estão mudando o segmento da saúde, a forma como os médicos fazem os tratamentos e como os pacientes podem se conectar com a indústria. Programas de inteligência artificial e a medicina de precisão e genômica expandem as capacidades da saúde individualizada.
4 – Descentralização do tratamento
- O monitoramento remoto de pacientes e clínicas virtuais que levam o tratamento para os pacientes, em vez de obrigá-los a se deslocarem, devem revolucionar o segmento da saúde, segundo o relatório. Isso significa que os consumidores podem solicitar serviços de saúde onde e quando quiserem.
5 – Aumento do foco em bem-estar
- Pacientes, planos de saúde e funcionários do segmento da saúde se beneficiam por essas transformações. Encorajar os pacientes a comer melhor e se exercitar com frequência, por exemplo, melhoram o segmento da saúde no geral.
INTELIGÊNCIA COM SAÚDE
Não dá para negar que o segmento da saúde está passando por uma grande transição. Há uma grande dicotomia entre manter o status o quo ou pensar em novas abordagens.
Uma função de inteligência, deve e pode ser provocativa, no sentido de provocar novas reflexões juntos aos decisores e provocar outros pontos.
Hoje os consumidores contam com canais digitais e móveis para avaliar, comprar e gerenciar serviços de saúde e os provedores e contribuintes devem adotar esses canais alternativos. Os benchmarks competitivos podem ajudar as empresas a entenderem os modelos de receita dos rivais. Este entendimento pode ser um componente importante para ajudar as empresas de saúde a se adaptarem a novos formatos de remuneração baseados em valor.
Novos requisitos regulamentares, novos participantes e consolidação da indústria estão perturbando relacionamentos de décadas de existência. As empresas de saúde poderiam usar alavancas e ferramentas como planejamento de cenários e simulações competitivas para antecipar novos relacionamentos, modelos e tendências da indústria.
COMPOSTOS SAUDÁVEIS E INTELIGENTES
Pela nossa experiência, uma função de inteligência competitiva para a indústria de saúde poderia ser composta de cinco áreas principais de esforço, e realizada sob três abordagens principais.
- Avaliação de estratégias;
- Percepções dos concorrentes;
- Efetividade das operações atuais;
- Capacidades concorrentes;
- Perspectivas de mercado a longo prazo.
Inteligência estratégica
- Este tipo de abordagem está preocupada principalmente com a análise de concorrentes ou ganhar uma compreensão dos objetivos futuros de um concorrente, sua estratégia atual, suposições realizadas sobre si mesmo e da indústria, e capacidades – são por naturezas componentes de diagnóstico.
- Um outro tipo frequente e estratégico é o uso de inteligência sobre os principais clientes, fornecedores e parceiros da empresa (em alianças de marketing ou pesquisa e desenvolvimento).
A inteligência tática
- Este tipo de inteligência é geralmente operacional e não está tão centrada em ser preditiva.
- Questões táticas incluem termos de venda dos concorrentes, suas políticas de preços e os planos que eles têm para mudar a maneira em que eles se diferenciam em um ou mais dos seus produtos e serviços.
- O consumidor usual está no time marketing e gestores de vendas. Naturalmente querem saber como ganhar o dia de hoje.
Contra inteligência
- É uma inteligência que procura defender os segredos da empresa.
- Cada empresa tem concorrentes interessados em conhecer seus planos como a sua empresa está buscando conhecer os deles, talvez ainda mais.
- Muitas vezes, essa área envolverá segurança e tecnologia da informação, mas outras são muitas vezes negligenciadas, como estratégias de contratação e demissões, para conter oportunidades de concorrentes dentro da empresa.
No Brasil empresas como Amil (UnitedHealth Group), Bradesco Saúde, Hospital Moinhos de Ventos, Hospital Albert Einstein, Intersystens, Sanofi, Bayer, Johnson & Johnson entre outros atores importantes da indústria de saúde estão usando em maior ou menor grau algumas dessas ferramentas.
Como você do setor, está cuidando da saúde e da inteligência empresarial?
É a nossa inteligência competitiva, para a sua vantagem competitiva.
Grande abraço,
Nicolas Yamagata
[email protected] I http://www.intelligencehub.com.br
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