EVOLUINDO E COMPETINDO PELA EXISTÊNCIA
Na natureza, de acordo com o que postulou Charles Darwin, tudo está em EVOLUÇÃO, e há algumas condições fundamentais dos seres vivos para ela EXISTIR:
Capacidade de reprodução: Os organismos precisam conseguir se reproduzir ou replicar. Sem essa capacidade, uma espécie está automaticamente condenada à extinção. Reproduzir na função de inteligência trata da capacidade de compartilharmos para outros – a nossa função, o nosso propósito e a nossa missão. Metodologia serve para isso, mas nem sempre reproduzimos bem.
Possibilidade de variação: Se o organismo que foi reproduzido for sempre exatamente igual ao organismo que o gerou, não existirá evolução. Na função de inteligência esse tipo de possibilidade acontece quando trazemos o “mais do mesmo” sempre. Ficamos sempre no mesmo lugar. É a famosa estagnação.
Competição: Aqui os organismos competem pelos recursos disponíveis, para poder sobreviver. Na função de inteligência só os fortes sobrevivem e evoluem – mesmo que perdendo uma parte de sua humanidade e muitas noites de sono. Ganhar, perder e levantar a poeira faz parte dessa atividade de sobrevivência na função. São ciclos iterativos e evolutivos.
Esses três tipos de situação são sinistras por si só. Mas outros caminhos estão surgindo para podermos evoluir com maior senso de propriedade e humanidade.
CAMINHOS SINUOSOS E ALGUNS PROFETAS
UM NOVO CENÁRIO COMPETITIVO está se desenvolvendo em grande parte com base na revolução tecnológica e no aumento da globalização.
As descontinuidades estratégicas encontradas pelas empresas estão transformando a natureza da concorrência.
Darwin se estivesse vivo estaria no mínimo curioso, alguns conhecidos da função de inteligência estão meio assustados mesmo. Falam que o analista de dados é o novo analista de inteligência.
Temem perder relevância. Que bobagem! Alguns até escrevem textos sobre isso – colocando-se como analistas – sem nunca terem feitos uma análise de inteligência e nem tão pouco terem estruturado uma área para a função. Esqueceram que a função de analista de inteligência é UMA TRILHA DE DESENVOLVIMENTO ETERNA.
QUE BOBAGEM É LER OS FALSOS PROFETAS DO APOCALIPSE. SÃO OS LUDITAS DA FUNÇÃO DE INTELIGÊNCIA.
Analista faz análise e gera perspectivas sobre os temas e questões de negócios. A tecnologia vai facilitar os processos que são CHATOS E REPETITIVOS, vão possibilitar novas VISÕES, vão nos dar mais tempo para coisas importantes – como convencer e mobilizar as outras pessoas da nossa organização. Somente como lembrança – a inteligência – meus amigos – É UMA FUNÇÃO SOCIAL E PORTANTO HUMANA.
A capacidade de adptação é chave. O futuro do nosso trabalho será inventar um novo tipo de trabalho para nós. Estude mais, questione mais, se apaixone por boas perguntas e tenha menos respostas prontas, aprenda constantemente, teste e evolua sempre.
NAVEGAR efetivamente neste novo cenário competitivo, construir e manter vantagem competitiva, requer um NOVO TIPO DE ORGANIZAÇÃO E POSTURA.
O SUCESSO na organização do século XXI dependerá em primeiro lugar da construção de FLEXIBILIDADE ESTRATÉGICA.
Para desenvolver flexibilidade estratégica e vantagem competitiva, é necessário exercer uma liderança estratégica, desenvolver competências essenciais dinâmicas, concentrar e desenvolver o CAPITAL HUMANO (PESSOAS E CLIENTES NO CENTRO), utilizar de forma eficaz novas tecnologias de produção e de informação, empregar estratégias valiosas e explorar os mercados globais e estratégias cooperativas que estão surgindo.
Lembre-se: Ninguem faz nada sozinho. Nenhum ser humano é uma ilha. Coopere e colabore.
Assim, o novo cenário competitivo exigirá novos tipos de organizações e líderes para a sobrevivência e liderança no mercado global.
Se parece que CICLOS DE ESTRATÉGIA estão encolhendo, eles estão DE FATO OCORRENDO.
Se parece que a CONCORRÊNCIA é ainda mais intensa, ela de fato é – pois é MÚLTIPLA, DIRETA E INDIRETA.
A DESINTEGRAÇÃO DE GRANDES EMPRESAS, NOVOS PARTICIPANTES E A FUNÇÃO DA INTELIGÊNCIA
Já perceberam que as NOVAS empresas começam fortes? Ou pelo menos já nascem com múltiplas variedades de nutrição empresariais?
Existem hoje um pool de recursos globais de talentos disponíveis para startups.
Existem uma série de alocações de recursos disponíveis para a frutificação de novos modelos.
Certamente algumas iniciativas, como todas na vida, não vingarão, mas outras formas de negócios surgirão e terão vida longa.
A satisfação dos atores envolvidos (stakeholders) pode ser a chave para ganhar cada interação dinâmica com os concorrentes.
Para uma empresa sustentar seu sucesso nesta era da hipercompetitividade, deve estar disposta a assumir MAIS RISCOS DO QUE NUNCA.
O ANTIGO MODELO DE NEGÓCIOS que se concentrou em questões como cultura, recursos humanos, estrutura e infraestrutura, objetivos e estratégia pode agora ser ULTRAPASSADO.
Em vez disso, o que é necessário é um novo conjunto de diretrizes que forneça uma visão para gerar a próxima disrupção do mercado. Invista em antecipação e não no olhar pelo retrovisor, pois quando você perceber – a concorrência já levou.
Para mantermos um olhar atento e antecipativo neste mundo de hipercompetição, devemos ter um processo contínuo e estruturado de monitoramento e analítico voltados para nossos concorrentes, produtos substitutos, tecnologias, inovações, parceiros, clientes, novos entrantes entre outros atores importantes.
Não devemos esquecer que precisamos mudar as mentes dos poucos que podem influenciar as ações de muitos – O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
Inteligência competitiva pode ajudá-lo na formulação e execução de sua estratégia empresarial AGORA.
Pode principalmente a lhe ajudar a navegar neste mundo de transformação de negócios – e por fim e não menos importante – pode lhe apoiar na sua própria evolução e existência.
Não deixe para amanhã o hoje, pois ele já é o agora.
Reflita sobre isso.
Grande abraço,
Nícolas Yamagata
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