Refletindo um pouco, o ano de 2016, foi um ano esquisito. Teve Brexit, teve Trump, teve Olimpíada no Brasil e também Impeachment.
É um ano que o improvável aconteceu.
A notícia boa e ruim é que o óbvio ainda terá o seu lugar, mas o improvável cada vez mais será um tipo de situação cada vez mais comum.
No Brasil, o Sobrenatural de Almeida, que andava tão sumido das nossas crônicas cotidianas cismou de aparecer e não arredar pé.
A Era do Susto, no nosso Brasil e no mundo, parece ter chegado para ficar.
Foi um ano atípico e provavelmente mais emocionante do que o usual, mas serviu para lembrar a todos, sobretudo a quem trabalha suportando decisões, o óbvio: o imprevisível acontece.
Para não fazer besteiras na hora de tomar nossas decisões a sugestão é preparar-se para os possíveis sustos dos próximos anos.
A pergunta do universitário no fundo da sala: Que empresas se deram bem no ano do susto?
Existem muitos tipos de negócios que crescem em tempos de crise, e se estivermos preparados, um ambiente econômico que pode parecer desfavorável, pode proporcionar ótimas oportunidades.
Historicamente, os momentos de dificuldades econômicas têm sido o berço de ótimos negócios. Enquanto está todo mundo desanimado e se deixando levar pelo derrotismo, alguns empreendedores identificam oportunidades para manter os seus negócios na curva ascendente.
Os empresários agora estão tendo que aprender a jogar por um conjunto diferente de regras.
A amplitude das forças desestabilizadoras, como a digitalização, a globalização e a desregulamentação, está aumentando e afetando todos os negócios, tornando mais difícil do que nunca planejar o futuro.
Os emergentes
A concorrência do Brasil, Índia e China está se intensificando o tempo todo, mas de maneiras novas e diferentes.
Empresas que estão tendo sucesso nesse novo cenário são rápidas em identificar oportunidades de mercado, não se sentem ligadas às velhas formas de fazer as coisas e parecem capazes de motivar seus funcionários de maneiras novas e excitantes.
Empresas bem-sucedidas continuam lutando e investindo – inclusive em uma função de inteligência que apoie na antecipação de oportunidades e ameaças que o ambiente de mercado aponta.
No Brasil, como exemplo de algumas dessas empresas, podemos destacar empresas de diversos segmentos como a Movida, Lojas Renner, SLC Agrícola, CVC, Fibria, Zara, Outback entre outras.
O que um CEO tem a dizer sobre Inteligência
Patrocinamos recentemente um evento sobre inteligência, o Intelligence Camp Fórum 2016. Onde o CEO da Movida Rent a Car fez uma excelente apresentação sobre a visão de um C-Level sobre inteligência. Renato Franklin contextualizou o que é a Movida e os desafios e oportunidades no mercado de locação de automóveis, e na sequência, mostrou como inteligência tem ajudado no crescimento acelerado da companhia.
Inteligência se divide em quatro grandes pilares na Movida, onde geram análises contínuas e tomam decisão sobre competidores, clientes e tendências de mercado. O quarto pilar se consolida a partir de fortes trabalhos de data analytics. Como fruto e resultado do trabalho, a Movida tem utilizado inteligência para definir seus preços de forma mais dinâmica, promover inovação no portfólio de produtos e serviços e monitorar cada ação de seus competidores reagindo rapidamente.
Empresas de diversos segmentos estão buscando apoio e se preparando – AGORA – para o futuro. A era do susto chegou para ficar. E você está preparado?
É a nossa inteligência competitiva, para a sua vantagem competitiva.
Grande abraço,
Nicolas Yamagata